domingo, 6 de janeiro de 2013

"Loucos" históricos:

Rei Carlos VI da França

 O Rei Carlos VI era conhecido como Carlos, o Louco. Depois de uns doze anos de reinado, os primeiros sinais de sua insanidade começaram a aparecer. Houve episódios onde ele não lembrava o próprio nome, nem da esposa, dos filhos ou sequer de que era rei da França. Durante cinco meses, se recusou a tomar banho ou trocar de roupa. Além disso, teve um tempo em que acreditava ser feito de vidro, então proibia que qualquer pessoa tocasse sua figura real e fazia uso de roupas reforçadas, para evitar que se quebrasse por acidente. Ele reinou de 1380 a 1422. Imagino que deve ter sido um período tumultuado para os franceses.

 Abraham Lincoln

 Conhecido por ser um dos dezesseis primeiros presidentes americanos mais fodões de todos os tempos. Apesar de suas grandes conquistas, como colocar um fim na Guerra da Secessão, introduzir medidas que colocaram um fim à escravidão nos EUA, e inclusive, ter matado alguns vampiros, tinha o que ele próprio chamava de “tendência à melancolia”. É normal ficar triste de vez em quando, acontece com todo mundo. No entanto, o que Lincoln vivia eram períodos de profunda e debilitante depressão. Alguns biógrafos especulam que não era raro ele contemplar a possibilidade de suicídio. De acordo com um perfil feito pela Ability Magazine, ele chorava desesperadamente e utilizava-se de um senso de humor exagerado, além de uma espécie de fanatismo religioso e dedicação extrema ao trabalho para balancear sua melancolia.

 Vincent Van Gogh

 Certo, Van Gogh é aquele pintor que cortou a própria orelha e mais tarde cometeu suicídio. Você provavelmente já ouviu falar dele. Ele costumava ter ataques epiléticos causados por uma lesão cerebral oriunda do consumo excessivo de absinto. Sim, ele era alcoólatra. Seu famoso entusiasmo por arte e religião, combinado por seu ritmo acelerado de pintura, seguidos por períodos de profunda depressão reforçam a teoria de que ele talvez sofresse de distúrbio bipolar. Ele também era um excelente escritor e deixou centenas de cartas. Alguns acreditam que ele sofria de hipergrafia, uma espécie de mania associada à epilepsia que é, basicamente, uma vontade incontrolável de escrever.

 Edgar Allan Poe

 Conhecido por seus contos de horror, foi um dos primeiros a tentar construir uma carreira apenas com seu ofício de escritor. Edgar Allan Poe era extremamente interessado em psicologia e usava o que aprendia sobre o assunto como substrato para suas obras. Acontece que ele tinha um inimigo chamado Rufus Griswold, de quem o Poe gostava de falar mal, seja por escrito ou verbalmente. Então, após a morte de Poe, Griswold decidiu escrever um obituário venenoso sobre seu rival, contando a respeito de como as pessoas simplesmente deixavam passar batida a sua proeminente loucura. Depois disso, as pessoas passaram a conjecturar que Edgar Allan Poe tinha distúrbio bipolar. O próprio Poe já havia escrito uma carta contando que já experimentava pensamentos suicidas. Um fato curioso é que toda uma saga sobre uma suposta viagem de balão já havia sido publicada como notícia e, no final, descobriu-se que era uma farsa.

 Howard Hughes

Howard Hughes foi aviador, engenheiro aeroespacial, produtor de filmes, diretor de cinema e bilionário nas horas vagas. Metódico, organizado, disciplinado, tinha aversão a germes. Ou melhor: ele tinha uma fobia diagnosticada a germes. Um artigo publicado pela American Psychological Association sugere que sua fobia era tão severa que contribuiu para o vício em Codeína e Valium, além de levá-lo a ter uma vida de reclusão. Sua vida foi marcada por períodos de estresse e isolamento. Quando adolescente, chegou a ficar paralizado por meses, por nenhuma razão aparente. Mais tarde, começou a apresentar comportamentos obsessivo-compulsivos, em função da sua fobia. Todos os que se aproximavam dele tinham de usar luvas, sua comida era, obrigatoriamente servida protegida por lenços de papel, só conseguia dormir pelado, com os pés protegidos por caixas de tecido, em zonas livres de germes devidamente inspecionadas por ele próprio. 

Ludwig Van Beethoven

 Gênio da música. Acredita-se que tenha sofrido de transtorno bipolar. Dizem que apanhava de seu pai de maneira tão violenta que, talvez, isto tenha contribuído para sua perda auditiva. Era um cara intenso, cheio de vitalidade, carregado de ideias brilhantes, mas que subitamente entrava em ciclos de reclusão, depressão profunda, humor negro e crueldade. Também foi viciado em álcool e e ópio, numa espécie de tentativa de controlar seus próprios ânimos.

 Sir Isaac Newton

Físico, matemático, astrônomo, alquimista, filósofo e teólogo. Ele criou uma boa parte do conteúdo de física do ensino médio, então você provavelmente já o conhece e odeia. Nos seus estudos teológicos, Isaac Newton criou várias teorias para como o mundo poderia acabar, tentando extrair conhecimentos científicos da Bíblia. Segundo ele, estamos seguros até 2060. Há relatos de que as pessoas da época também o odiavam bastante. Ele era conhecidamente psicótico, difícil de se conviver e dado a mudanças dramáticas e radicais de humor, sem motivos lá muito aparentes. Alguns autores dizem que ele talvez fosse bipolar. Talvez fosse esquizofrênico. Ou talvez, fosse só virgem mesmo.

Reino Unido pronto para uma invasão alienigena:

Nick Pope, um homem que trabalhou por 21 anos como assessor especial no Ministério da Defesa do Reino Unido, afirmou que as Forças Armadas tem estudado e construído secretamente armamentos sofisticados para proteger o país dos extraterrestres. Entre as armas, segundo Pope, há um esquadrão de aviões-robôs e protótipos de aeronaves – que são capazes de fazer manobras ultrarrápidas para caçar as naves alienígenas. Uma dessas máquinas é o Taranis, um avião-robô feito pela BAE Systems. A Inglaterra também teria armas novas e bem diferentes das usadas em guerras atuais, além de um plano para atrair aliados para o confronto contra os ETs. Além disso, o governo tem considerado que 5% de incidentes inexplicáveis trazem risco para a soberania do país. Durante três anos, Pope foi designado para estudar os relatos de aparições de ETs e naves não identificadas voando pelo espaço aéreo inglês.

Pesquisadores de OVNIs e vida extraterrestre morrem em circunstâncias misteriosas:


Muitos pesquisadores de OVNIs, principalmente da década de 1970 e 1980, morreram em circunstâncias misteriosas ou que podem ter sido mortos. Esta é a conclusão a que chegou um astrônomo amador, um ex-assessor de governo dos EUA. Ele fez esta declaração durante uma conferência internacional em Amsterdã dedicado a procurar por inteligência extraterrestre.
Esta afirmação é verdadeira tanto para os caçadores de objetos voadores não identificados quanto para os pesquisadores que tentam encontrar vida extraterrestre, incluindo profissionais da astrofísica. O estudo aborda mais de 30 anos sobre o assunto.
Famoso astrônomo americano Morris K. Jessup, cujo seus livros abordam a vida inteligente fora da Terra e tornaram-se best-sellers, cometeu suicídio. Ele terminou sua vida, abrindo um buraco no escapamento de seu carro, fechando a porta e ligando a ignição. Professor James Edward McDonald, que por muitos anos serviu como diretor do Instituto de Física Atmosférica da Terra e estudou objetos aeroespaciais não identificados, colocou uma bala em sua cabeça.
Edward Ruppelt, que liderou um projeto para o estudo de objetos não identificados nos céus sobre os Estados Unidos, morreu de uma crise cardiovascular aos 37. Em 5 de novembro de 2001, William Milton Cooper, um ufólogo famoso que acusou repetidamente o governo dos EUA de esconder a verdade sobre os OVNIs, foi morto pela polícia em sua casa. Cooper, que claramente sofreu de ilusão, viveu em Yeager (Arizona). Ele comprou armas em massa para criar unidades para combater um governo secreto liderado por extraterrestres.
Antes do incidente, a polícia foi informada de que Cooper havia ameaçado moradores inofensivos, acreditando que, aparentemente, que eles estavam perseguindo-o sobre as instruções das autoridades. A polícia cercou a fazenda onde ele morava. Ele disse que qualquer um que se atrevesse a cruzar sua propriedade privada seriam mortos, mas a polícia ignorou. Como resultado, um policial foi gravemente ferido, e outro teve que atirar o pesquisador, como a auto-defesa.
Há também a famosa "lista de Sheldon." O famoso escritor americano Sidney Sheldon, trabalhando em seu romance "O Fim do Mundo", chamou a atenção para uma série de mortes misteriosas entre os especialistas britânicos desenvolvimento de armas espaciais.
Em outubro de 1986, o professor Arshad Sharif se matou amarrando uma extremidade da corda a uma árvore, fazendo um laço na outra extremidade, colocando a cabeça por ela e dirigindo o carro. Poucos dias depois, outro professor de Londres, Vimal Dazibay, pulou de cabeça da ponte de Bristol. Ambos trabalharam no desenvolvimento de armas eletrônicas para o programa do governo Inglês, semelhante aos americanos "Star Wars". 
Em janeiro de 1987, outro cientista, Avtar Singh-Guia, desapareceu. Mais tarde ele foi declarado morto. Em fevereiro de 1987, Peter Pippel foi atropelado por seu carro em sua garagem. Em março de 1987, David Sands cometeu suicídio por bater seu carro em um prédio. Em abril de 1987, quatro desenvolvedores de programas espaciais morreram. Mark Wiesner se enforcou, Stuart Gooding foi vítima de homicídio, David Greenhalgh caiu da ponte, e Shani Warren afogado. Em maio daquele ano, Michael Baker foi morto em um acidente de carro.
Em um tempo relativamente curto, 25 pessoas que trabalhavam em um projeto de campo espaço morreram por várias razões. Sidney Sheldon, que descobriu este fenômeno trágico, acreditava que tinha a ver com alienígenas.
De acordo com Timothy Hood, essas mortes não foram acidentais, mas sim, eram o trabalho de serviços especiais que eliminaram os especialistas porque sabia demais.
Nas décadas de 1970 e 1980 nos Estados Unidos, houve programas secretos de investigação de OVNIs, como o "Livro Azul", "Aquarius", "Área 51", "Majestic 12", e GEIPAN. Embora os dados oficiais mostram que a maioria desses projetos agora estão inativos, muitos teóricos da conspiração duvidam.
De vez em quando materiais "sensacionais" surgem nos meios de comunicação cujo objetivo é convencer o público de que o governo dos EUA está escondendo a verdade sobre o contato humano com extraterrestres.
Talvez isso não tenha qualquer ligação com os extraterrestres mas segredos militares ou fatos falsos. Em qualquer caso, a trama continua. O tema de contato com outras civilizações continua a emocionar e que o perigo percebido torna ainda mais emocionante.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

10 piores demônios da Teologia e Mitologia:

10. Abyzou

 Origem: mitologia judaica Também conhecido como: Abizou, Obizu, Obizuth, Obyzouth e Byzou Era crido que este demônio feminino era responsável por abortos espontâneos, nati-mortos, e a mortalidade infantil. As “Abyzou” eram tidas como inférteis, e por inveja, buscavam provocar esses atos. Ela é muitas vezes representado por serpentes e até mesmo como ser aquático.

9. Agares

 Origem: demonologia cristã Também conhecido como: Agreas É dado a este demônio “masculino” o dom da paralisação, o que no caso de uma fuga (de uma tsunami ou um agressor) é extremamente nocivo. Também é dito ser um dos demônios controladores de terremotos. Agares possui o domínio dos idiomas, com foco na palavrões e insultos étnicos. A ele também é creditado ser governante da zona oriental do Inferno, e ele diz-se ter 31 legiões de demônios sob seu comando. É dessa lista um dos, (se não a mais) bizarro em sua aparência: frequentemente retratado como um ancião pálido montando em um crocodilo, com um falcão atado a seus punhos.

8. Aka Manah

 Origem: mitologia zoroastriana Também conhecido como: Akem Manah, Akoman, Akvan Seu nome significa “manah fez mal”, neste caso, a palavra “manah” representa “a mente”. Muitos se referem a ele como o demônio das “más intenções”, “mente do mal”, “o propósito do mal”, ou “maus pensamentos”. Seu trabalho: Evitar que pessoas cumpram suas obrigações morais (isto é:. Ser um bom pai, salvar uma vida, honestidade, etc)

 7. Ala

 Origem: mitologia pré-eslava, eslava e demonologia cristã Também conhecido como: plural: Ale Ale são alguns dos poucos demônios nesta lista que não só fazem maldades, mas podem ser persuadidos a fazer boas ações, ou mesmo auxiliar alguém. Estão ligados às condições de tempo (mais comum são granizo e trovoadas) sobre fazendas, pomares e vinhas, a fim de destruir as culturas(alguns “teólogos” das igrejas neo-pentecostais associam esses com os gafanhotos citados no livro do profeta Joel . Alimentar-se de crianças é outra atribuição a estes. Acreditava-se que os Ale, quando realmente famintos, eram capazes de comer parte da luz da lua, ou mesmo o sol, criando assim os eclipses. Tidos como grande ameaça ao estado “físico e mental, por serem capazes de incorporar em médiuns. No entanto, se você se aproxima de um Ala com confiança e respeito, este e os outros Ale serão capazes de salvar sua vida, sempre que necessário, e até torná-lo rico! Caso você não queira muita amizade com os Ale, saiba que eles tem pavor de águias (?). Pessoas que conseguiram vê-los relatam formas diversas; alguns dizem que parecem com os corvos, outros, como nuvens ou ventos escuros; muitos relatam semelhança com cobras ou dragões femininos. Acredita-se que vivem em lagos, nascentes, nuvens, montanhas inacessíveis, florestas, cavernas ou árvores gigantescas.

6. Asag

 Origem: mitologia sumeriana Asag é um dos muitos demônios causadores de doença. “E daí?”, você diz, “o que difere de outros demônios que causam doenças?”. Bem, segundo a mitologia, ele manteve relações sexuais com todas as montanhas do mundo, tendo assim ninhadas de “diabos-rocha”, descendência criada para defende-lo em qualquer batalha. A ele é creditado uma feiura incrivelmente profunda, que é capaz de ferver mares e rios, apenas por vê-lo a distância.

5. Belphegor

 Origem: demonologia cristã e mitologia cabalística Belphegor é absolutamente inacreditável: Começou sua carreira na Assíria há milênios. Era conhecido por Baal-Peor, e era associado a orgias, e outros tipos de perversões. Os israelitas adoravam na forma de um ídolo fálico(em formato de pênis). Mais tarde, na mitologia cabalística, era tido por tornar pessoas paranóicas, ou mesmo, usando da ganância nativa no ser humano, seduzia-os com dinheiro e riqueza patrimonial. Difícil dizer que é complicado achar matéria para invocar Baal-Peor, já que ele exige excremento humano como oferta (talvez daí surja a crença que sonhar com fezes significa dinheiro)! No século 16, ele mudou seu nome para Belphegor, e mudou – levemente – sua estratégia. Ele abandonou a ideia de causar desconfiança mútua nas pessoas, e ao invés disso, concentrou-se nas invenções. Ele “sugeriria” aos inventores criações absurdas (ainda que plausíveis), e então usar sua capacidade de estimular a ganância a sua habilidade de gerar a cobiça pelo sucesso. Segundo a lenda, Belphegor foi enviado do Inferno para espalhar justificativas contra e desmentir os rumores de que o casamento poderia resultar em felicidade, mostrando que não há condições de ser feliz dentro de um matrimonio. Foi quando ele optou em permanecer na Terra. Seus atributos mais bizarros: Conta-se ser física, mental e estrategicamente mais forte no mês de Abril, e no inferno é embaixador de Satanás para a França. Belphegor também desempenhou um papel no livro de Milton, “Paradise Lost”. É comummente retratado como um ser de hedionda barba com chifres e garras, ou uma bela jovem.

4. Jikininki

 Origem: mitologia japonesa budista Jikininki são espíritos de pessoas egoístas, gananciosas ou maldosas, já falecidas. Diz-se estarem amaldiçoados a praticar a necrofagia (alimentar-se de cadáveres humanos). Também é dito que levam objetos de valor dos cadáveres, a fim de subornar vigilantes ou funcionários locais, para não serem incomodados. Diferentemente da maioria dos demônios, eles realmente odeiam o que se tornaram, e estão em um estado constante de auto-rejeição e auto-aversão. Alguns relatos afirmam que eles são tão aterrorizantes, e que os que os vêem, ficam paralisados de medo. Outros indicam que os Jikininki podem assumir a forma de seres humanos normais, e até mesmo levar uma vida aparentemente normal de dia. Eles são notáveis ​​na medida em que, ao contrário de outras gaki ou rakshasa (“fantasmas famintos”), e os fantasmas de um modo geral, eles são uma espécie rara, se é que se pode usar tal termo nesse contexto.

3. Pontianak

 Origem: mitologia indonésia Também conhecido como: Kuntilanak, Matianak, ou Boentianak Os Pontianak são espíritos de mulheres que morreram durante o parto, tornando-se mortos-vivos. Pontianak buscam assustar as pessoas (principalmente homens), e depois arrancar seus órgãos internos para a alimentação com as suas garras. No caso dos homens que os Pontianak descubram que quando eram vivos abusaram sexualmente ou traíram seus cônjuges, removem a genitália do homem com as mãos nuas. São muito parecidas com vampiros, no entanto, agem mais por vingança, em vez de necessidade ou sustento. Também é difícil julgar qual distância estão já que um grito alto significa que o Pontianak está longe, enquanto um grito suave significa que o Pontianak fica nas proximidades. Diz-se também que uma fragrância floral leve é ​​detectada a primeira vista, no entanto, as mudanças de odor mudam para algo podre depois de um curto período de tempo. Acredita-se que vivem em bananeiras.

2. Senhora do meio-dia.

Origem: mitologia eslava Também conhecido como: Pscipolnista, Poludnica, Polednice “Dama do meio-dia” é, certamente, um demônio exclusivamente fêmea. Com perguntas complicadas, feitas com vocabulário rebuscado, procurava trabalhadores nos campos e lugares ermos e abertos, geralmente nos dias quentes de verão, ao meio-dia, horário mais quente do dia. Qualquer resposta incorrecta resultava em sumária execução por decapitação, seja com uma foice, ou um par de tesouras. A “Senhora” é também a personificação da insolação, além de enlouquecer as pessoas como causa do calor, em vez de decapitação. Sua descrição varia entre uma menina de 12 anos de idade, uma mulher velha, ou uma mulher bonita em geral.

1. Lamashtu

Origem: sumeriana e da mitologia mesopotâmica Também conhecido como: Dimme Lamashtu é um hediondo e aterrorizante demônio. Diz-se que ameaça mulheres durante e após a gravidez. Ameaças de sequestros de crianças enquanto estão amamentando, para beber seu sangue, e mastigar seus ossos. Acrescente a isso o fato de que seus hobbies incluem: infestar rios e lagos, matando plantas e outras formas de vida, sugando o sangue dos homens, criando distúrbios de sono, espalhando doenças e enfermidades, e provocando pesadelos. Diferentemente da maioria dos demônios da mitologia mesopotâmica, ela não obedece a hierárquias, ou a qualquer deus ou homem, ou mesmo qualquer um da hierarquia celestial. Assim, Lamashtu era a personificação do mal, fazendo que as mulheres grávidas e seus entes queridos rotineiramente invocavam outro demônio, Pazuzu, para protegê-los. Para os não iniciados, Pazuzu era o demônio que ficou famoso pelo filme “O Exorcista”. Conta-se que Pazuzu e Lamashtu foram ferozes rivais, que se atacam sistematicamente na primeira oportunidade. Mesmo Pazuzu sendo conhecido por trazer fomes e secas, em grávidas tinham tanto medo de Lamashtu, que preferiam correr o risco! Isso significa que, sim, o desempenho Linda Blair em “O Exorcista” não foi nada, se comparado à ira de Lamashtu! Lamashtu é geralmente descrito como um “híbrido mitológico”, com a cabeça de uma leoa, os dentes e as orelhas de um burro, a pé de um pássaro (completo com garras afiadas), bem como um corpo peludo, e dedos longos e afiados e unhas. Ela é geralmente representada por uma combinação de um cão e um porco segurando cobras, de pé ou ajoelhado sobre um burro; sutil…

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Efeito Werther:


Quando ocorre o aumento de sistemático de suicídios? Acontece logo após o surgimento de histórias de casos reais de suicídio, principalmente quando noticiados em jornais distribuídos em regiõesgeograficamente próximas. Também é conhecido como “efeito de imitação”, e é mais provável que ocorra quando pessoa que se mata é famosa. Um caso marcante é a epidemia de suicídios que se seguiram à morte de Marilyn Monroe, em 1962.
O nome Efeito Werther refere-se ao romance de Johan W. Von Goethe  chamado  ”Os Sofrimentos do Jovem Werther” (1774), que conta a história de um jovem que, após uma desilusão amorosa, cometeu suicídio com um tiro na cabeça. A venda do livro foi proibida em várias partes da Europa, pois desencadeou uma onda de suicídios entre jovens que usaram o mesmo método usado pelo protagonista do jogo.

De onde vem o 'feira" dos dias da semana:

"Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa "feira" apenas nos dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses conti- nuam batendo ponto dia após dia. As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o "Dia do Senhor". Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias. As informações são da Revista Mundo Estranho.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Entendendo Prometheus:

De onde viemos? Quem nos criou? Responder essas perguntas aparentemente é o mote de Prometheus, nova empreitada de Ridley Scott, tida como uma "prequência" da franquia Alien. Mas basta ver 20 minutos do filme para entender que, apesar dessas questões estarem presentes durante toda a existência da humanidade, o foco principal não são as respostas que podem vir daí, mas sim os novos questionamentos que devemos levantar a respeito de nós mesmos, indivíduos e sociedade. E se tudo isso vier acompanhado de sequências de ação bem dosadas e um clima de nostalgia sci-fi com direito a uniformes apertados a bordo, melhor ainda.

A primeira cena de Prometheus já começa a levantar grandes questões. Um humanoide ultramusculoso, aparentemente em exílio num ainda inabitado Planeta Terra, sacrifica a própria vida tomando uma substância preta letal. Vemos que seu corpo cai em uma cachoeira e que esse contato foi o ponto de criação da vida humana por aqui. Impossível não se questionar: o ser era um desertor? O que fazia ali sozinho? Qual a importância da nave que aparece na cena? Sem nos deixar muito tempo para refletir, o roteiro já apresenta o futuro, quando o casal de cientistas Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) descobre alguns desenhos rupestres que formam uma espécie de mapa. A certeza de ambos é que essa é mais uma pista deixada pelos nossos criadores para que os encontremos. 

Tais fatos levam-nos ao ano de 2093, quando a nave Prometheus chega à lua LV-223 carregada com uma equipe de exploradores. Entre eles, está a própria Elizabeth e o marido, que encabeçam a procura pelos seres que eles chamam de “Engenheiros”. Há também a descrente Meredith (Charlize Theron), que chefia a missão com uma autoridade abusiva e cujo interesse supostamente está nos resultados financeiros – pois, como ela sempre diz, aquela “é uma nave comercial”. Finalmente, o outro grande tripulante é David, que... Bem, além de ser Michael Fassbender, é um androide que tem a responsabilidade de fazer a missão ser um sucesso. Naturalmente, as coisas não saem como o planejado e essa busca acaba resultando em perseguições alienígenas e mortes. 

A personagem interpretada por Rapace é a responsável pelo clima de dicotomia que predomina do filme, sempre num limite entre a crença e a ciência. Afinal, ela acredita que nós fomos concebidos por alienígenas, mas abre a possibilidade para que exista um Criador acima disso tudo. Em determinado momento, questionada se sua fé está abalada após a confirmação de que nós realmente viemos dos ETs, a cientista faz a inevitável pergunta: “mas e quem os criou?”. Colocar uma mulher da ciência que aposta mais no "crer pra ver" do que no "ver pra crer" certamente vai gerar muito borburinho entre os ateus, embora a ideia não seja pregar uma religião, mas sim sugerir uma explicação que una o científico e a fé. 

Analisando bem, Prometheus é inteiro uma obra sobre contradições, paradoxos e, ao mesmo tempo, consonância de opostos, para resumir. David é um robô que faz de tudo para parecer humano. Ele até busca inspiração no filme Lawrence na Arábia, imitando a entonação de voz do protagonista para transmitir mais emoção e inclusive pintando o cabelo de loiro para se parecer mais com Peter O’Toole. Já Meredith é tão fria que por vezes ficamos em dúvida se ela não é o verdadeiro robô da história. É o extremo da independência feminina, num nível que a torna uma cruel solteirona amargurada. 

Inspirado, mas não diretamente relacionado

O leitor já deve estar se perguntando o que tudo isso tem a ver com Alien. Pois a resposta é mais uma dubiedade: tudo e nada. O longa não é exatamente uma “prequência”, como vinha sendo ventilado pela imprensa. É uma outra proposta, com enfoque diferente, mas que traz referências e um clima de homenagem principalmente a Alien - O Oitavo Passageiro, de 1979. Estamos em um universo em que tudo é muito familiar. H.R. Giger, criador do design do alien original, está de volta, desta vez como consultor. A nave é muito parecida com aquela que conhecemos, mas com uma tecnologia mais contemporânea, assim como os objetos de cena, a exemplo das cápsulas. A estrutura de roteiro também é a mesma e os “clichês alienísticos” estão devidamente representados: a inspiradora mulher protagonista, o androide com intenções suspeitas e o representante negro (Idris Elba, o capitão) são alguns. E os alienígenas estão mais pegajosos do que nunca. 

Como dissemos no início, não é por ser um filme voltado às ideias que as sequências de ação e suspense são esquecidas. No final das contas, precisamos ser entretidos. Pão e circo! Há uma cena envolvendo um parto que é tão grotesca que chega a ser bonita. Temos ali a figura de uma grande mulher não aceitando o que alguns chamam de fado ou destino. Aliás, muito acertada a escolha de Noomi Raplace como protagonista. Ela, conhecida por ter protagonizado a versão sueca da sérieMillenium, passa uma fragilidade de início que logo vai sendo compensada não só pelas atitudes da personagem que ela representa tão bem, como por seu corpo com músculos bem-definidos. Falando em atores, não preciso nem dizer que Charlize, com sua voz imponente, está impecável, e que o alemão Fassbender dá uma humanidade tão calculada a seu personagem que, mesmo com as atitudes condenáveis que este possa vir a tomar, não tem como não torcer para que ele se dê bem. 



Mas, apesar de sua riqueza de conteúdo, certos fatores separam Prometheus da perfeição. Há personagens que nem citei o nome até agora porque ou só estão lá pra fazer número ou são simplesmente chatos. Tanto que quando alguns deles morrem, dá até vontade de felicitar os aliens responsáveis pelo ato. E Raplace, ainda que demonstre muita competência e tenha potencial para tornar Elizabeth em um símbolo nas próximas continuações, é desfavorecida na comparação com Sigourney Weaver e sua eterna Ellen Ripley. Não devíamos nos apegar a isso, pois é uma outra história, mas acaba sendo inevitável. Também fica impossível conceber que num longa que é um deslumbre técnico, com uma visual tão clean, derrape tanto numa coisa simples: a maquiagem para envelhecer Guy Pearce - sim, ele está no filme e vive o magnata Weyland, empregador de toda a tripulação. É tão over e artificial que o maquiador responsável merece demissão por justa causa.

Ainda que ao final haja uma aura de redenção no ar, com sacrifícios individuais em favor da salvação de uma maioria, Prometheus não é otimista, procurando tratar o ser humano a certa distância para revelar tanto sua faceta sonhadora que transforma a realidade quanto sua capacidade de autodestruição. Não é coincidência que um dos personagens que no início é apresentado como alguém lutando por uma causa nobre, venha depois a se revelar um egoísta capaz de mover uma nave apenas para tentar satisfazer uma necessidade nada coletiva.

Revisitar este filme é fundamental para poder entender melhor suas referências, que vão de Asimov e Lovecraft a 2001, de Kubrick, passando pelo livro Eram os Deuses Astronautas?, de Erich von Däniken. De filosofia, temos Nietzsche e até mesmo Sócrates. Afinal, “quanto mais aprendo, mais vejo que nada sei”. E por saber que nada sei, preciso de mais perguntas – claro que algumas delas são truques para fazer você voltar ao cinema daqui a dois anos e ver a continuação da franquia, o que não é de maneira alguma condenável. Enfim, podemos não ter descoberto exatamente a razão para a criação da humanidade, mas temos certeza o suficiente para poder dar uma ordem: Ridley Scott, você está proibido de fazer qualquer coisa que não seja ficção científica!

Edward Mordrake, o homem com duas faces, no século 19:


Edward Mordrake era um herdeiro de um título de nobreza do século XIX, na Inglaterra, considerado um talentoso e brilhante músico. A história completa desse sujeito foi perdida no decorrer do tempo, pois seu caso ocorreu no início da história médica. O inglês sofria de uma anomalia conhecida como Craniopagus Parasiticus.

Ele tinha uma face extra na parte de trás de sua cabeça. Essa face ocupava uma parte menor do crânio e exibia sinais de inteligência, contudo, dizia-se que essa face apresentava intenções malignas. O próprio Mordake relatava que havia situações em que ele estava triste e sua face de trás ficava rindo como se estivesse zombando de seus sentimentos. Foi dito também que seus olhos acompanhavam o movimento das pessoas ao redor e seus lábios constantemente faziam barulhos assustadores. Embora nenhuma voz fosse compreensível, Edward jurou que muitas vezes ele era mantido acordado durante a noite por conta dos sussurros de ódio de sua face gêmea maligna (como passou a chamá-la) e dos murmúrios macabros.

Os relatos sobre a vida de Mordake apontam que ele tentou suicidar-se diversas vezes, depois que seus médicos desistiram de fazer a remoção cirúrgica de sua segunda face, pois a cirurgia seria fatal. Desesperado, cometeu suicídio aos 23 anos de idade. Existem duas versões sobre a morte de Edward, uma com veneno e outra com um tiro em um dos olhos da sua outra face.

Em ambas as versões, Edward deixou para trás uma carta pedindo que a "face demoníaca" fosse destruída de sua cabeça, antes de seu sepultamento, para que ele não continuasse a ouvir seus terríveis sussurros no túmulo. Ele viveu em completo isolamento, recusando-se às visitas, até mesmo dos membros da sua família. Ainda na carta, ele queria que fosse enterrado em um lugar deserto, sem pedra ou legenda para marcar seu túmulo.